sexta-feira, 27 de abril de 2007

Os padrões atuais de comunicação empresa-mercado (unilaterais e autocráticos) estão mudando. Esse processo envolve a “extinção” das tradicionais classificações dos canais de comunicação com o mercado, forçando as empresas a pensarem de forma mais abrangente.

Acostumamo-nos a classificar as ações de marketing pela sua "extensão": "Relacionamento", "Mktg Direto", "Buzzmktg", etc., essa classificação se baseia na abrangência da ação, segundo o número de pessoas que se quer atingir e no nível de proximidade e relacionamento estabelecido com essas pessoas.

Infelizmente, num futuro próximo, tal classificação não será adequada para determinar a dinâmica mais eficaz de comunicação da empresa com seus públicos. Nesse "novo mundo", quem decidirá "qual" informação será consumida - e "como" será consumida -, é o receptor, que escolherá o tipo de canal e o nível de interação com a informação. Um cenário que forçará a empresa a pensar em multi-canais, dando a máxima acessibilidade possível àquilo que quer comunicar, sempre com um fundo de "relacionamento", uma vez que terá a possibilidade de atingir seus públicos, tanto externos quanto internos, no momento mais adequado de compra.
Bom, aguardo posts para troca de idéias...

segunda-feira, 23 de abril de 2007

ÍNDICE BRASILEIRO DE INOVAÇÃO

Dia 24/05, será lançado o ranking das empresas brasileiras do setor de transformação (http://www.labjor.unicamp.br/ibi/).O Índice Brasil de Inovação se baseia nas informações da Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica (PINTEC-2003/IBGE) e da Pesquisa Industrial Anual (PIA-EMPRESA-2003), cedidas pelas empresas, e complementadas com dados sobre patenteamento fornecidos pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). O trabalho é uma iniciativa da revista Inovação Uniemp.


EMPREENDEDORISMO: FALTA INOVAÇÃO NA MAIORIA DAS FIRMAS BRASILEIRAS

A maioria das empresas nacionais com menos de 3,5 anos (52,7%) não são inovadoras, segundo o GEM (GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR - http://www.gemconsortium.org/default.asp) 2006, um dos maiores estudos mundiais sobre emprendedorismo, que foi divulgado na última quarta-feira. A pesquisa, feita com 2.000 brasileiros, também mostra que, entre 2002 e 2006, 60,3% das firmas com mais de 42 meses não tinham potencial inovador -concorrentes ofereciam os mesmos itens, por exemplo. Menos de 1% das firmas obteve potencial máximo.

Folha de São Paulo 15/04/2007


A INOVAÇÃO É ETÉREA?

Um dos maiores mitos que cercam a inovação é que ela é imprevisível e seus resultados aleatórios. Pelo fato da inovação depender do INSIGHT, ou seja, do surgimento de idéias, ele deve ser considerada de caráter etéreo?

Vamos então analisar as outras possibilidades, como por exemplo o desenvolvimento científico de produtos. Vejamos o caso da indústria de medicamentos. Tudo se inicia com uma viagem de um pesquisador com a finalidade de coletar substâncias na natureza, tais como, venenos de animais e insetos, plantas utilizadas como remédios nas comunidades, entre outras coisas, todas que possam conter novos princípios ativos. Depois, no laboratório, após isolar cada princípio ativo, inicia-se um longo trabalho para combinar todos, um a um, dois a dois, etc., com as milhares de doenças existentes. Aqueles com resultados positivos serão alvos de exploração detalhada e, caso sejam aprovados, irão realizar a longa trilha de testes, muitas vezes superior a 10 anos, que se iniciam com experiências em cobaias e terminam nas prateleiras das farmácias. Neste processo, qual é o investimento necessário? Qual é a probabilidade de alcançar resultados que compensem o investimento?
Neste tipo de cenário, uma prática de inovação adotada pela Pfizer, a do compartilhamento de idéias e experiências, resultou em uma das maiores inovações dos últimos tempos, o Viagra, um medicamento pesquisado originalmente para tratamento vascular e que por apresentar um característico efeito colateral, foi alvo de interesse de outra equipe de pesquisa.Outro caso interessante para analisar é o da indústria de telefones celulares, que é um mercado muito maduro e extremamente competitivo. As duas líderes do mercado, Nokia e Motorola representam juntas quase 50% do mercado mundial e investem acima de 10% de seus respectivos faturamentos na Pesquisa & Desenvolvimento de produtos e tecnologia. Imaginem só o tamanho do desafio que é lançar um novo telefone celular para uma empresa sem qualquer experiência neste mercado. Pois foi o que a Apple fez com o lançamento do iPhone. O iPhone com o seu conceito inovador e preço previsto de US$ 500,00, menor que muitos SmartPhones sofisticados, promete revolucionar o mercado e dar um banho de usabilidade e praticidade além, é claro, de oferecer um elegante design, característico da marca (confira no link de vídeos de funcionamento do iPhone). Detalhe, além da Apple ser muitas vezes menor que a Nokia ou a Motorola, ela investe apenas 5% de seu faturamento em P & D. Qual é diferença da Apple? A Apple sempre encarou a inovação como previsível e sistematizável.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

A Inovação e o Marketing

Hoje, o tema inovação é um dos principais focos de trabalho das áreas de marketing, especialmente nas empresas ligadas ao mercado de bens de consumo (B2C).

Essa busca pela inovação tem como objetivo estabelecer vínculos duradouros com os diversos públicos, num mundo onde a "balança" pende para o lado do receptor. Em outras palavras, somos nós que decidimos pelo "consumo" da informação, segundo nosso humor/momento. Hoje, isso é possível pelo grande volume de opções tecnológicas (tanto hardwares quanto softwares) que podem suportar novos canais/formas de entretenimento e trabalho.

Assim, inovar na atividade de marketing representa criar formas de estar presente e disponível (real-time everywhere) em uma série de canais - muitos novos e ainda "desconhecidos" como comunidades on-line, blogs, podcasts -, com um conteúdo simplesmente encantador.

Quero trazer mais informações e discutir com vocês o tema. Afinal sou um marketeiro formiga, mas - como a "balança" da informação está do nosso lado -, tenho este megafone para utilizar.

Jair Paulo G. Tavares Silva

terça-feira, 10 de abril de 2007

Inovação SEMPRE é boa???

Com essa pergunta, W.Chan Kim, co-autor do livro "Blue Ocean Strategy", iniciou sua palestra no HSM Management em São Paulo no ano passado. E a resposta foi um sonoro NÃO, contrariando entusiastas que sempre acreditam que sim, claro que a inovação sempre é boa....

O que dizer do Iridium, o celular via satélite da Motorola , um fracasso que levou mais de 10 anos para ser implementado e consumiu mais de 20 bilhões de dólares?

O que diferencia a "boa" inovação da "ruim"? O valor reconhecido pelo mercado. Bom, isto explica o insucesso do Iridium.

"A Inovação de valor empreende um salto de valor tanto para os compradores quanto para as empresas. Como o valor para os compradores decorre da utilidade e do preço dos produtos e serviços e o valor para a empresa resulta do preço em comparação com os custos, só se alavanca o valor quando todo o sistema de atividades da empresa, envolvendo utilidade, preço e custo, se alinha de maneira adequada. A Inovação de Valor é uma estratégia que integra todo o espectro de atividades funcionais e operacionais da empresa." (trecho do Blue Ocean Strategy).

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Encontrando uma boa idéia

O abstrato Finding a Winning Idea, de Glenn Muske, especialista do Oklahoma Cooperative Extension Service, é uma excelente resenha do best seller "Blue Ocean Strategy", de Kim & Mauborgne. Para quem não leu o livro, vale gastar 5 mins lendo o texto de Muske. Ele conseguiu extrair "o sumo" do livro.

terça-feira, 3 de abril de 2007

Inovação em Serviços

Inovação em serviços: a próxima grande onda
IBM, Oracle, empresas de TI acabam de formar um novo consórcio, sem fins lucrativos, dedicado ao desenvolvimento deste conceito. Leia matéria da Business Week.